XXVIII EXPOSIÇÃO OFICIAL DE ORQUÍDEAS DE MARICÁ

XXVIII EXPOSIÇÃO OFICIAL DE ORQUÍDEAS DE MARICÁ
Local: Complexo Desportivo Leonel de Moura Brizola

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Nossa saudade ao orquidófilo Luecir Lucas Gonçalves
(17 jan 1942 | 06 ago 2014)
Carioca, primogênito de Benjamim e Célia; cidadão maricaense, frequentando  desde 1978 e morador  a partir de 1990, no Jardim Balneário Bambuí. Militar da Reserva na patente de Coronel de Infantaria. Bacharel em Física, pós-graduado em Meio Ambiente pela Universidade Cândido Mendes (Instituto Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Saúde). Orquidófilo, proprietário do Orquidário LuVan (Bambuí). Ecologista.
Na vida militar galgou todos os postos até a patente de coronel, sempre, por merecimento; estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) indo depois para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde cursou Infantaria, sendo atleta da equipe da basquetebol. Serviu na Força Interamericana de Paz em São Domingos, no Caribe, recebendo a Medalha de Pacificador. Foi instrutor no CMRJ na disciplina de Moral e Cívica, como também, comandante do Internato. Fez os Cursos de Guerra na Selva, da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), da Escola de Comando e Estado Maior  do Exército (EsCEME). Foi Instrutor da EsAO por duas vezes. Serviu na Amazônia, como Comandante de Batalhão de Selva (Itaituba/PA). Recebeu a Medalha do Pacificador; a Medalha de Bronze com passador de bronze; a Medalha de Prata com passador de prata e outras distinções.

Na vida civil teve como objetivo a compreensão da vida pela observação e análise da Natureza, esta foi a sua bandeira como educador há vários anos. Orientador de crianças do Centro Tenda Africana São Sebastião – assistindo comunidades da área do Complexo do Alemão, Rio/RJ. Defensor do meio ambiente, lutou pelas áreas do Município de Maricá e de Engenheiro Paulo de Frontin (Mata Atlântica), que foram tombadas por decreto lei. Sua aproximação com o esporte, pois, também foi atleta de basquetebol dos clubes: Mackenzie Esporte Clube e Vasco da Gama, ambos no Rio/RJ, o levou a coordenar a equipe de futebol do Bambuí Futebol Clube, sendo membro do Clube dos Veteranos. Promoveu aulas de natação para moradores de Bambuí, na Lagoa de Guarapina e posteriormente para crianças na piscina de sua própria casa, fornecendo, inclusive, merenda aos participantes e familiares. Membro da Maçonaria em Maricá, presidente do Rotary Club de Maricá. Presidente da Associação de Orquidófilos de Niterói (ASSON). Fundador e diretor do Círculo Orquidófilo Mariacaense (COMAR), quando ministrou aulas de cultivo às orquídeas, durante as 24 exposições de orquídeas, por 12 anos, no Esporte Clube Maricá, do qual era sócio proprietário. Lucas, como era conhecido, foi poeta, proporcionando e conduzindo o evento de poesia São Pedro da Poesia, por 5 anos, em Bambuí, como Delegado Regional da Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro (APPERJ), sua parceira de atuação nas escolas do município de Maricá, levando cultura e educação com participações em concursos literários de temas diversos, incentivando alunos e professores, alimentando as bibliotecas com livros paradidáticos de poesia, contos e crônicas. Participou em diversas coletâneas e revistas de poesia. Foi Destaque Cultural em 2002, honraria concedida pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã, Rio/RJ, pelos relevantes serviços prestados à cultura. Recebeu, também, a Medalha Francisco Igreja de Cultura pelos 25 anos da APPERJ. Esteve casado com Vanda Delgado Lucas Gonçalves por 50 anos, convivendo 55 anos juntos de dedicação, amizade  e amor. Faleceu há 3 meses de infarto do miocárdio. Nossa saudade "Lua".


Khaled Delgado, Vanda Delgado Lucas Gonçalves, Lucas, Sérgio Gerônimo



XXV EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS DE MARICÁ


Mozart Carvalho / vice-presidente da APPERJ, Vanda Delgado / Diretora do COMAR e organizadora da exposição, Sérgio Gerônimo / presidente da APPERJ


Plantas destaques da exposição


Vanda Delgado conversa com visitantes


A compra de orquídeas e as perguntas de como tratá-las


Foi grande a venda e a oferta de orquídeas


Márcia e amiga no "bingo" das orquídeas


Os visitantes, como sempre, com muitas fotos
  
Vanda Delgado e Mozart Carvalho não se cansaram de admirar as maravilhosas orquídeas


terça-feira, 8 de julho de 2014

Qual a relação entre Castanha do Pará e Orquídea?

"As orquídeas que nos proporcionam benefícios psicossomáticos, são, também, importantes para o equilíbrio do ecossistema, pois servem de elo na cadeia reprodutiva de espécies como em relação à "Castanha do Pará" e à perpetuação da espécie de abelhas conhecidas como Bombus, Centris, Epicharis, Eulaema e Xylocopa."               

Assim, a preciosidade da nossa região Amazônica: "A Castanha do Pará ", é uma semente da Castanheira do Pará, de nome científico "Bertholletia  Excelsa " (que foi batizado em homenagem ao químico francês Claude Louis Berthollet ), também chamada de Castanheira do Brasil, uma árvore da família Lecythidacea, nativa emergente da Floresta Amazônica. É um fruto de alto teor Calórico e Proteico ,contém elementos como o Selênio, que combate os radicais livres e para a prevenção do câncer.



No Brasil, encontra-se no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Mato Grosso em árvores espalhadas pelas grandes florestas às margens do rio Amazonas, Negro, Orinoco, Araguaia e Tocantins. O desmatamento é sua grande ameaça, muitas vezes pela derrubada para construção de estradas, de barragens, assentamentos de sem-terra e outros.

Assim como no uso alimentar em sorvetes, tortas, cremes, biscoitos, o óleo extraído da Castanha do Pará também é usado como lubrificante, tintas, nas indústria de cosméticos e saúde. 



A madeira das Castanheiras do Pará é de excelente qualidade, porém a sua extração está proibida por lei. 



As Castanheiras do Pará produzem frutos exclusivamente em matas virgens, onde existem muitas orquidáceas . As flores amarelas da Castanheiras do Pará, só podem ser polinizadas por um inseto suficientemente forte, para levantar o capuz da flor e que tenha uma língua comprida o bastante, para passar pela complexa espiral da flor, é o caso das abelhas Bombus, Centris, Epicharis, Eulaema e Xylocopa.  As orquídeas produzem um odor que atraí pequenas abelhas-da-orquídea de língua muito comprida, já que as abelhas machos desta espécie precisam deste odor para atrair as fêmeas. A grande abelha-da-orquídea fêmea poliniza a Castanheira do Pará.



Se tanto as abelhas como as orquídeas estiverem presentes, o fruto leva 14 meses para amadurecer após a polinização das flores. O fruto em si é uma grande cápsula de 10 a 15 centímetros de diâmetro que se assemelha a um coco no tamanho e pesa até  dois quilogramas, possui uma casca dura semelhante a madeira e dentro estão de 8 a 24 sementes com cerca de cinco centímetros de comprimento (as castanhas do Pará), dispostas como gomo de uma laranja . A cápsula contêm um pequeno buraco em uma das pontas que permite a grandes roedores como a cutia e os esquilos roerem até abrir a cápsula. Eles comem algumas que encontram dentro e enterram outras para uso posterior e algumas destas germinam e produzem novas Castanheiras do Pará.




Colaboração de Jerónimo Américo Mendes da Cunha

sábado, 7 de junho de 2014

PECULIARIDADES SOBRE AS ORQUÍDEAS. Luecir Lucas Gonçalves


Quando começamos a não só observar as orquídeas, mas principalmente a frequentar eventos e exposições onde presenciamos a variedade de formas, tamanhos, cores e perfumes das mesmas, sentimos a grandiosidade do criador do Universo e constatamos o emprego do trabalho do Ser Humano para o seu desenvolvimento intelectual, por intermédio da busca de novos híbridos e técnicas de cultivo. A fertilização para o surgimento de novas plantas pode ser natural, efetuadas por insetos, ou artificial, efetuada pelo homem.
Fica sempre uma questão pendente de qual seria a informação da mais antiga orquídea e se encontraríamos alguma comprovação de sua fertilização por algum tipo de inseto. Em nossas pesquisas encontramos alguns artigos e fotos, com reais credenciais e que resolvemos sintetizar para os companheiros orquidófilos e apreciadores dessas maravilhas.
Fragmentos de âmbar com cerca de 20 (vinte) milhões de anos, descoberto por uma equipe internacional de pesquisadores, revelou a presença de um fóssil de uma abelha, com as políneas de uma orquídea, que efetuava a fecundação natural na flor, mostrando a relação antiquíssima para a perpetuação da espécie vegetal.




O fato foi descrito na revista científica britânica Nature, apresentando o biólogo argentino Rodrigo Bustos Singer, que trabalha na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como um dos autores desta descoberta, que se constituiu no primeiro fóssil inequívoco de orquídea, que teve o reconhecimento mundial, COMO A MAIS ANTIGA ORQUÍDEA.
O pedaço de âmbar preserva a abelhinha sem ferrão, Proplebeia dominicana, com as políneas em suas costas, da então desconhecida orquídea Meliorchis caribea. A referida planta pertence a uma subtribo com representante no Brasil de hoje, na Mata Atlântica e Amazônia. No levantamento técnico ela tinha uma flor com formato tubular, tendo a abelha de rastejar até o néctar (hoje aqueles insetos usam a boca). A carga de políneas era carregada nas costas e fazia a fertilização natural em outra orquídea.
As orquídeas constituem a família mais diversificada de plantas com flores do mundo, cerca de 35.000 (trinta e cinco mil) espécies. Estudos efetuados pela equipe do cientista Santiago Ramirez, do Museu de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard (EUA), com dados de DNA e forma das plantas pode fazer o registro genealógico da MELIORCHIS CARIBEA.
Com a análise comparativa da idade do fóssil e de outras plantas com flores buscaram-se atribuir datas estatisticamente confiáveis, embora não 100%, tendo se chegado a resultado de 76 milhões a 84 milhões de anos atrás, no final da era dos dinossauros.
Será que alguém tem alguma figura ou imagem de um ou mais orquidófilos daquela época? Qual será o “orquilouco” descendente desses ancestrais?


sábado, 31 de maio de 2014

A XXIV Exposição de Orquídeas de Maricá, sucesso esperado. Diretores do COMAR - Lucas e Vanda Delgado esmerando-se em fazer o melhor. Visita dos poetas Sérgio Gerônimo e Mozart Carvalho, presidente e vice-presidente da APPERJ - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro, que já promoveram vários concursos de poesia temáticos com o COMAR.

 
Aula sobre cultivo de orquídeas com o orquidófilo Lucas. 

 
 
Plantas premiadas
 
 

 
Bc. Makai Mayune

 
Cattleya trianae


 
 

 




 
 
 
 


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Como comprar orquídea?

Orquidófilo Luecir Lucas Gonçalves


COMO COMPRAR ORQUÍDEA?

             Pessoas, ao chegarem em uma exposição ou mesmo em visita a um Orquidário ou a um horto, ficam encantadas com a beleza das formas, das cores e do variado tamanho das orquídeas. Os olhos ficam a brilhar, as mãos querem tocar as plantas, seus perfumes inebriam, embriagam. Apaixonadas, querem levar "aquela pela qual se apaixonou".  “Eu quero levar esta, aquela e a outra ali”, diz eufórica e ávida em levar a sua planta, a visitante.
             Você, visitante, não reparou, entretanto, que apesar da orquídea gostar do seu carinho, de estar sensibilizada pela escolha feita, ela, também, procura mostrar e inquirir sobre pontos que você, movida pela paixão, não consegue perceber. Não se preocupe, é assim mesmo, pois as orquídeas têm o poder da magia, da persuasão ao Ser Humano para  que faça uso do seu livre arbítrio, sabendo conciliar, harmoniosamente, o seu lado pragmático com o emocional. Elas realmente têm esse poder. Agem na Escola da Vida e no "campus" da Mãe Natureza, são  grandes amigas e também professoras.

ALGUMAS DICAS:
                   
1º - Gostou da planta? Pergunte ao vendedor, onde ela foi cultivada, qual clima, se o lugar era seco, como era a ventilação e umidade.
 
2°- Pergunte se ela tem possibilidade de ser cultivada no local para onde você deseja levá-la. O Orquidófilo é um divulgador da importância das orquídeas,  um ecologista e defensor da natureza. A figura principal é a orquídea e, portanto, ela está acima do interesse financeiro, do lucro a qualquer preço. Infelizmente ainda encontramos comerciantes,  negando-me a chamá-los de orquidófilos, que irão querer lhe vender plantas, que não poderão ser cultivadas em sua região. Em caso de dúvidas, pergunte a outros orquidófilos. A experiência de cada um é valiosíssima, saiba separar o joio do trigo.
 
3°- É conveniente que ressaltemos, que existem plantas que podem se adaptar, bastando que lhe forneçamos, por exemplo, local úmido, um prato com pedras e água, ou junto às bromélias, facilitando o arejamento com uma boa circulação de ar. Em Maricá, onde moramos, há plantas que só ficam bem junto a serra, pois gostam de mais friagem. Eu "matei" várias na tentativa de cultivá-las em meu orquidário. Não esqueçamos que a separação entre a teimosia e a persistência é uma linha muito tênue.
 
4°- Se você quer só dar um presente, por exemplo, um belo cimbidium matizado com 2 ou 3 hastes florais, tudo bem. Se o local onde a pessoa a quem você presenteou, não for frio, o cimbidium permanecerá, apenas, alguns dias florido, depois poderá morrer ou nunca mais dar flores. Oriente a quem você ofertar uma orquídea, para que, sempre, cuide da planta ou deixe-a com alguém para cuidar, dando depois em troca uma muda. Quando florir novamente leve-a para expor. Terminando a floração repita esse procedimento.
 
5°- Observe qual o tipo de vaso ou apoio (tronquinho, lasca de madeira, etc.) onde ela foi plantada. Pergunte sobre quando terá necessidade de mudar o substrato, isto é, o material em que ela foi plantada, que poderá ser xaxim desfibrado, fibra de coco, musgo, lasquinhas de pinus e outros. Pergunte, para ter uma ideia, de como era a sua rega e a adubação.
 
Boa compra, agora!