Quando começamos a não só observar as
orquídeas, mas principalmente a frequentar eventos e exposições onde
presenciamos a variedade de formas, tamanhos, cores e perfumes das mesmas,
sentimos a grandiosidade do criador do Universo e constatamos o emprego do trabalho
do Ser Humano para o seu desenvolvimento intelectual, por intermédio da busca
de novos híbridos e técnicas de cultivo. A fertilização para o surgimento de
novas plantas pode ser natural, efetuadas por insetos, ou artificial, efetuada
pelo homem.
Fica sempre uma questão pendente de qual
seria a informação da mais antiga orquídea e se encontraríamos alguma
comprovação de sua fertilização por algum tipo de inseto. Em nossas pesquisas
encontramos alguns artigos e fotos, com reais credenciais e que resolvemos
sintetizar para os companheiros orquidófilos e apreciadores dessas maravilhas.
Fragmentos de âmbar com cerca de 20 (vinte) milhões de anos, descoberto por uma equipe internacional de pesquisadores, revelou a presença de um fóssil de uma abelha, com as políneas de uma orquídea, que efetuava a fecundação natural na flor, mostrando a relação antiquíssima para a perpetuação da espécie vegetal.
Fragmentos de âmbar com cerca de 20 (vinte) milhões de anos, descoberto por uma equipe internacional de pesquisadores, revelou a presença de um fóssil de uma abelha, com as políneas de uma orquídea, que efetuava a fecundação natural na flor, mostrando a relação antiquíssima para a perpetuação da espécie vegetal.
O fato foi
descrito na revista científica britânica Nature,
apresentando o biólogo argentino Rodrigo Bustos Singer, que trabalha na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como um dos autores desta
descoberta, que se constituiu no primeiro fóssil inequívoco de orquídea, que
teve o reconhecimento mundial, COMO A MAIS ANTIGA ORQUÍDEA.
O pedaço de
âmbar preserva a abelhinha sem ferrão, Proplebeia dominicana, com as políneas
em suas costas, da então desconhecida orquídea Meliorchis caribea. A referida
planta pertence a uma subtribo com representante no Brasil de hoje, na Mata
Atlântica e Amazônia. No levantamento técnico ela tinha uma flor com formato
tubular, tendo a abelha de rastejar até o néctar (hoje aqueles insetos usam a
boca). A carga de políneas era carregada nas costas e fazia a fertilização
natural em outra orquídea.As orquídeas constituem a família mais diversificada de plantas com flores do mundo, cerca de 35.000 (trinta e cinco mil) espécies. Estudos efetuados pela equipe do cientista Santiago Ramirez, do Museu de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard (EUA), com dados de DNA e forma das plantas pode fazer o registro genealógico da MELIORCHIS CARIBEA.
Com a análise comparativa da idade do fóssil e de outras plantas com flores buscaram-se atribuir datas estatisticamente confiáveis, embora não 100%, tendo se chegado a resultado de 76 milhões a 84 milhões de anos atrás, no final da era dos dinossauros. Será que alguém tem alguma figura ou imagem de um ou mais orquidófilos daquela época? Qual será o “orquilouco” descendente desses ancestrais?